terça-feira, 1 de junho de 2010

CASTELO DE POMBAL








HISTÓRIA

O castelo apresenta planta escudiforme, semelhante à alcáçova do Castelo de Tomar, com uma área construída de cerca de 300 m². As suas muralhas ameadas e percorridas por adarve, eram reforçadas originalmente por dez cubelos quadrangulares, protegidas por barbacã, da qual restam vestígios junto às duas portas, e por uma cintura exterior de muralhas.

Na praça de armas destaca-se, descentrada a Sul, a torre de menagem, com planta quadrangular, apoiada em uma base tronco-cónica e em dois gigantes adossados em cunha. Ainda no interior da praça de armas, identificam-se os vestígios da primitiva igreja românica de São Miguel.

A oeste do conjunto, ergue-se a alcáçova manuelina, destacando-se os brasões de armas reais e uma janela geminada.

Fora dos muros, pelo lado sul, situam-se as ruínas da antiga matriz de Pombal, a Igreja de Santa Maria do Castelo.

domingo, 28 de março de 2010

CASTELO DE PALMELA







HISTORIA

O castelo, na cota de 240 metros acima do nível do mar, apresenta planta poligonal irregular, orgânica (adaptada ao terreno), com as muralhas reforçadas por torreões de planta quadrada e circular.

A evolução do perímetro defensivo de Palmela pode ser compreendida pelo estudo dessas muralhas, dispostas em três níveis de cercas, sem fossos, separadas por sucessivas barreiras:

Castelo de Palmela, Portugal: interior gótico da Igreja de Santiago de Palmela (século XV).
  • a linha interna, remontando aos séculos XII e XIII, compreende à muralha mais antiga, amparada por duas torres cilíndricas e a torre de menagem, na qual se abre uma cisterna. Esta terá sido remodelada no século XIV, tendo a sua estrutura reforçada e a sua altura aumentada, coroada com ameias sigladas. Em seu interior, uma escada de cantaria une os vários pavimentos.
  • a linha intermediária, erguida no século XV, é composta de muralhas mais robustas onde se inscrevem a praça de armas, a Igreja de Santa Maria (erguida no século XII e reedificada no Renascimento), o Convento e a Igreja de Santiago de Palmela, obras góticas quatrocentistas.
  • a linha externa, edificada no século XVII, integrada por então modernos baluartes, revelins e tenalhas, visando resistir aos tiros da artilharia.

CASTELO DE SESIMBRA








HISTORIA

A freguesia do Castelo do concelho de Sesimbra está intimamente ligada com a história da Nacionalidade, tendo sido conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques no ano de 1165. O seu castelo foi povoado por uma colónia de Francos desde os finais do século XII, talvez desde 1166, em torno da Igreja de Nossa Senhora da Consolação do Castelo.

O castelo de Sesimbra que Afonso Henriques conquistou foi arrasado em 1190 tendo sido reerguido em 1200, por ordem do rei D. Sancho I, e teve um novo restauro em época recente. Este restauro pretendeu recuperar a traça original da construção com a sua muralha defensiva e respectivos parapeitos e guarnição das ameias.

O edifício recuperou o aspecto medieval com a maciça ala do alcácer, dominada pela grande torre de menagem de abóbada artesoada na cobertura do piso superior, a norte do recinto amuralhado.

Junto da cisterna podem ainda ver-se as ruínas da Casa dos Vereadores, que no início do século XVI ainda funcionava.

Na freguesia do Castelo localiza-se o Solar da Quintinha, amplo solar barroco, situado no lugar da Cotovia e que é constituído por várias alas modernizadas tendo a principal um terraço apoiado em arcaria corrida.

O Solar tem uma capela privativa de fachada muito singela datada de 1738 e possui um altar de talha clássica, em cujo trono figura uma imagem de Nossa Senhora das Dores. O tecto é estucado e ornado com figuras de dois Evangelistas, S. Paulo e S. Pedro e o Agnus Dei. Nas paredes existem quatro telas do final de setecentos em estilo de Pedro Alexandrino.