A Praça-forte de Peniche localiza-se na cidade de mesmo nome, no Distrito de Leiria, em Portugal.Acredita-se que origem do topónimo Peniche possa derivar de Phenix, nome de uma antiga cidade na ilha de Creta, cuja configuração geográfica era semelhante à da primitiva ilha de Peniche. Vizinha ao cabo Carvoeiro, atualmente encontra-se a treze metros acima do nível do mar, ocupando uma península de 2.750 metros de comprimento,A Praça-forte é constituída por uma série de obras defensivas com estrutura abaluartada, com planta no formato de um polígono irregular estrelado, adaptado ao terreno. O perímetro amuralhado abrange uma área de cerca de dois hectares, nele se inscrevendo quatro portas - a das Cabanas, a Nova, a da Ponta e a de Peniche de Cima. O conjunto da fortificação divide-se em dois grandes setores:a norte, Peniche de Cima, dominado pelo Forte da Luz. No formato poligonal com baluartes nos vértices coroados por guaritas circulares, apresenta as canhoneiras no terrapleno, pelo lado do mar. Pelo lado de terra, protegendo o portão monumental, ergue-se um revelim triangular. O conjunto é integrado pelo chamado "Baluarte Redondo", pela "Torre de Vigia" e pela capela de Santa Bárbara.a sul, Peniche de Baixo, constituindo-se na Cidadela. Pelo lado do Campo da Torre, um revelim protege a entrada e a cortina da Cidadela, cuja defesa é complementada por um fosso. Cortinas e fossos adicionais protegiam o setor Oeste, bem como diversas canhoneiras, caminhos cobertos e esplanadas. Outras duas cortinas a Norte e os baluartes a Leste e a Oeste são acompanhados por várias construções de planta rectangular e pelas famosas prisões, dominadas por uma torre de vigia.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Castelo de Óbidos
O Castelo de Óbidos localiza-se na vila de mesmo nome, Freguesia de Santa Maria, Concelho de Óbidos, Distrito de Leiria, em Portugal.Exemplo da fortificação medieval portuguesa, erguido sobre um pequeno monte, outrora à beira mar, domina a planície envolvente e o rio Arnóia, a Leste. Fruto de diversas intervenções arquitetônicas ao longo dos séculos, integra o conjunto da vila, que preserva as suas característas medievais de maneira quase que cenográfica.Classificado como Monumento Nacional, em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das Sete maravilhas de Portugal.O castelo ergue-se na cota de 79 metros acima do nível do mar, com planta no formato retangular irregular (orgânica), misturando elementos dos estilos românico, gótico, manuelino e barroco, distribuídos por duas zonas principais: a do Castelejo (atual Pousada do Castelo, ou Pousada de Óbidos) e o bairro intra-muros.O perímetro das muralhas, reforçadas por torres de planta quadrada e cilíndrica, alcança 1.565 metros, totalmente percorrido por um adarve defendido por parapeito ameado. Em alguns trechos, as muralhas elevam-se a 13 metros de altura.O troço Leste da muralha constitui o núcleo do muralhamento mais amplo que envolve o castelo e a vila, e que, prolongando-se por ambos os lados em direção ao sul por 500 metros, fecha o perímetro em ponta, na chamada Torre do Facho.O acesso é feito por quatro portas e dois postigos, destacando-se a Porta da Vila ou Porta de Nossa Senhora da Piedade, encimada por uma inscrição, ali colocada pelo rei D.João IV (1640-1656), e que reza: A Virgem Nossa Senhora foi concebida sem pecado original. No seu interior encontra-se uma capela com varanda, revestida de azulejos do século XVIII.
Castelo de Porto Mós
O Castelo de Porto de Mós, também conhecido como Castelo de D. Fuas Roupinho, localiza-se na vila de mesmo nome, Freguesia de São Pedro, Distrito de Leiria, em Portugal.Erguido sobre um outeiro, em posição dominante sobre a povoação, o seu nome está ligado ao de D. Fuas Roupinho, imortalizado nos versos de Camões.O castelo-solar de Porto de Mós apresenta planta pentagonal irregular, em estilo gótico e renascentista. Os seus panos de muralhas são reforçados, nos ângulos, por cinco torres. As duas, pelo lado sul, são encimadas por coruchéus piramidais verdes, estando as três restantes danificadas. Os parapeitos das torres e cortinas são reforçados por uma série de mísulas, outrora rematadas por ameias. A fachada sul apresenta uma combinação de elementos arquitectónicos do gótico quatrocentista. Duas torres com janelas flanqueiam-na, dispondo-se no espaço entre ambas uma varanda dupla com abóbadas de aresta, composta por arcos conopiais misulados, interrompida ao centro por um contraforte saliente. Vários elementos escultóricos enriquecem esta área e dependências palacianas anexas. No piso térreo rasga-se um amplo portal. Intramuros, observa-se um átrio arruinado que era formado por um pórtico com colunas e pilastras renascentistas, tendo ao centro os muros facetados da cisterna. Portas e janelas rectangulares e ogivais, bem assim como outros elementos construtivos e decorativos, revelam a coexistência de estilos, bem como similaridades com o Paço de Ourém.
Castelo de Alcanede (história)
O Castelo de Alcanede localiza-se na freguesia de mesmo nome, no Concelho e Distrito de Santarém, em Portugal.Este monumento, em ruínas até ao início da década de 1940, foi salvo pela intervenção de restauro da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, que procurou devolvê-lo à sua forma aproximada em fins da Idade Média, conservando-o como marco histórico na paisagem da região.Apresenta planta em formato aproximadamente ovalado, com as muralhas envolvendo a praça de armas. Em lado oposto ao da Torre de Menagem, os muros são reforçados por um torreão.
domingo, 26 de julho de 2009
Castelo de Campo Maior (história)
O Castelo de Campo Maior, no Alentejo, localiza-se na povoação de Campo Maior, Freguesia de São João Baptista, Conselho de Campo Maior, Distrito de Portalegre, em Portugal.Erguido no alto do outeiro de Santa Vitória para defesa da raia alentejana, do alto de suas torres se divisam as vizinhas Badajoz e Elvas. Atualmente o monumento integra a Praça-forte de Campo Maior, depois da de Elvas, a mais importante fortificação do Distrito.Erguido na cota de 299 metros acima do nível do mar, o castelo e a cerca medievais estão orientados para o território espanhol. As muralhas do castelo, ameadas, foram confeccionadas em alvenaria de pedra em fiadas, argamassas com cal, identificando-se alguns jorramentos e cunhais de silharia. O seu topo é percorrido em toda a volta por um adarve e eram reforçadas, originalmente, por seis torres de planta retangular, também ameadas, das quais restam hoje, apenas duas. Tanto as ameias das muralhas, quanto as das torres, apresentam terminação tronco-piramidal com arredondamento no topo. As torres apresentam, em seu interior, sala com teto abobadado ao nível do adarve; a torre a Norte ostenta uma janela em estilo renascentista.A cerca da vila, a sul, apresenta planta no formato trapezoidal, reforçada com sete torreões: seis de planta retangular e uma octogonal, a nordeste, defendendo o portão de entrada. As muralhas apresentam-se rebaixadas, assim como as torres, permitindo o tiro à barbeta das canhoneiras. Apenas uma das torres, a sudoeste, junto a uma das portas falsas, apresenta ameias; no setor sudeste, destaca-se a Capela do(a) Senhor(a) dos Aflitos.
Castelo de Torres Novas (história)
O Castelo de Torres Novas localiza-se na Freguesia de Santa Maria, Concelho de Torres Novas, no Distrito de Santarém, em Portugal.Em posição dominante sobre a vila, à margem do rio Almonda, integrante da chamada Linha do Tejo, o antigo castelo medieval permanece como ex-libris da povoação.O castelo, de planta aproximadamente retangular, apresentava muralhas guarnecidas primitivamente por nove torres, delimitando a praça de armas.A cerca da vila era rasgada primitivamente por três portas, hoje desaparecidas, restando apenas um troço da mesma a Leste do castelo
Castelo de Ourém (história)
O Castelo de Ourém, também conhecido como Paço dos Condes de Ourém, localiza-se na cidade de mesmo nome, freguesia de Nossa Senhora das Mesericórdias, Concelho de Ourém, distrito de Santarém, em Portugal.O castelo ergue-se no topo de uma colina, na cota de 330 metros acima do nível do mar. Apresenta planta no formato triangular irregular, com torres nos vértices.Ao centro da sua praça de armas abre-se uma cisterna de planta ogival, alimentada por uma fonte.